quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Alemanha

Alemanha (nome oficial: República Federal da Alemanha, em alemão: Bundesrepublik Deutschland, AFI: é um país localizado na Europa central, membro fundador da União Européia, membro da NATO e do Grupo dos Oito.
O país é limitado a norte pelo Mar do Norte, pela Dinamarca e pelo Mar Báltico, a leste pela Polónia e pela República Checa, a sul pela Áustria e pela Suíça e a oeste pela França, Luxemburgo, Bélgica e os Países Baixos.











A região conhecida como Germânia, historicamente habitada por vários povos germânicos, foi conhecida e documentada antes de 100 d.C.
Desde o século X, os territórios alemães formaram a parte central do Sacro Império Romano, que durou até 1806.
Durante o período, no século XVI, as regiões do norte da Alemanha tornaram-se o centro da Reforma Protestante.
A definição de Estado nação para a Alemanha é recente, o país foi unificado pela primeira vez durante a Guerra Franco-prussiana em 1871.
Após a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha foi dividida em dois estados, nas linhas de ocupação dos aliados em 1949.







Desde a Reunificação em 1990, o estado alemão é uma república federal parlamentarista com 16 estados federais (Bundesländer) e cerca de 82 milhões de habitantes.
É um dos países com a maior densidade populacional da Europa e a principal potência econômica do continente.
Desde 1995 a Alemanha participa do Acordo de Schengen. Sua capital é Berlim e a língua nacional oficial é o alemão.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Canadá

O Ministério das Relações Exteriores do Canadá, porém, continuou a ser controlado pelo Reino Unido.
Em 1931, segundo os termos do Estatuto de Westminster, o Canadá adquiriu soberania sobre seu Ministério das Relações Exteriores, e qualquer ato aprovado pelo Parlamento do Reino Unido não teria efeito no Canadá sem o consentimento deste.






No norte localiza-se o oceano Ártico, a oeste o oceano Pacífico, e a leste o oceano Atlântico e a Gronelândia.
Sua capital é a cidade de Ottawa.
O Canadá é uma federação, apresentando como forma de governo uma monarquia constitucional e uma democracia parlamentar como sistema político.
Constitui-se dez províncias e três territórios.








O chefe de Estado do país é a rainha Elizabeth (Isabel) II do Reino Unido - um símbolo dos laços históricos do Canadá com o Reino Unido — e o governo é dirigido por primeiro-ministros.
O atual primeiro-ministro do Canadá é Stephen Harper.
O Canadá obteve sua independência em 1 de julho de 1867, do Reino Unido, através da união de três colônias britânicas, a Província do Canadá (atual Ontário e Quebec), a New Brunswick e aNova Escócia.












Quaisquer poderes e direitos que o Reino Unido possuía sobre o Canadá no papel foram removidos no Canada Act (ou Loi de 1982 sur le Canada em francês) de 1982. O gentílico do país é canadense (no Brasil) ou canadiano(a) (em Portugal).
O Canadá é um país de baixa densidade populacional, com seus 32 milhões de habitantes distribuídos em uma área de aproximadamente nove milhões de quilômetros quadrados, o que representa apenas 3,5 habitantes/km²








Cerca de 75% de sua população vive no sul do país, mais exatamente, em uma faixa de aproximadamente 150 quilômetros de largura ao norte da fronteira sul do Canadá com os Estados Unidos, que se estende desde o Oceano Atlântico até o Oceano Pacífico, enquanto o norte do país é escassamente povoado devido ao seu clima severo.
O Canadá é considerado um dos países mais multiculturais do mundo.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Amnistia Internacional













A amnistia Internacional nasceu em 28 de Maio de 1961.
A sua criação teve origem numa notícia publicada no jornal inglês "The Observer" em que era referida a prisão de dois estudantes portugueses por terem gritado «Viva a Liberdade!» na via pública.


O advogado britânico Peter Benenson lançou então um apelo no sentido de se organizar uma ajuda prática às pessoas presas devido às suas convicções políticas ou religiosas, ou em virtude de preconceitos raciais ou linguísticos.
A Amnistia Internacional forma uma comunidade global de defensores dos Direitos Humanos, regidos pelos princípios de solidariedade internacional, acção efectiva no caso das vítimas individuais, cobertura global, a universalidade e indivisibilidade dos Direitos Humanos, imparcialidade e independência e democracia e respeito mútuo."

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

D. Ximenes Belo


D. Ximenes Belo



Biografia


D. Ximenes Belo quinto filho de Domingos Vaz Filipe e de Ermelinda Baptista Filipe, Carlos Filipe Ximenes Belo nasceu na aldeia de Uailacama, concelho de Baucau, na costa norte do Timor Português.
O seu pai era professor primário, faleceu quando o jovem Carlos Filipe tinha apenas dois anos de idade.
Os anos de infância foram passados nas escolas católicas de Baucau e Ossu, antes de ingressar (entrar) no seminário de Daré, nos arredores de Díli, formando-se em 1968. Exceptuando um pequeno período entre 1974 e 1976 quando esteve em Timor e em Macau, entre 1969 e 1981, Carlos Filipe Ximenes Belo repartiu o seu tempo entre Portugal e Roma, onde se tornou membro da congregação dos Salesianos e estudou filosofia e teologia antes de ser ordenado padre em 1980.








De regresso a Timor-Leste em Julho de 1981, Ximenes Belo esteve ligado ao Colégio Salesiano de Fatumaca, onde foi professor e director. Em 1983 se reformou Martinho da Costa Lopes, Carlos Filipe Ximenes Belo foi nomeado administrador apostólico da diocese de Díli, tornando-se chefe da igreja em Timor-Leste, respondendo exclusivamente perante o papa. Em 1988, em Lorium, Itália, foi consagrado como bispo.









A nomeação de Ximenes Belo foi do agrado do núncio apostólico em Jacarta e dos próprios líderes indonésios pela sua aparente submissão.
No entanto, cinco meses bastaram para que, num sermão na sé catedral, Ximenes Belo tecesse veementes protestos contra as brutalidades do massacre de Craras em 1983, perpetrado pela Indonésia.
Nos dias de ocupação, a igreja era a única instituição capaz de comunicar com o mundo exterior, o que levou Ximenes Belo a enviar sucessivas cartas a personalidades em todo o mundo, tentando vencer o isolamento imposto pelos indonésios e o desinteresse de grande parte da comunidade internacional e da própria Igreja Católica.












Em Fevereiro de 1989 Ximenes Belo escreveu ao presidente de Portugal, Mário Soares, ao papa João Paulo II e ao secretário-geral da ONU, Javier Pérez de Cuellar, reclamando por um referendo sobre os auspícios da ONU sobre o futuro de Timor-Leste e pela ajuda internacional ao povo timorense que estava "a morrer como povo e como nação". No entanto, quando a carta dirigida à ONU se tornou pública em Abril, Ximenes Belo tornou-se uma figura pouco querida pelas autoridades indonésias.
Esta situação veio a piorar ainda mais quando o bispo deu abrigo a jovens na sua própria casa que tinham escapado ao massacre de Santa Cruz de (1991) e denunciou os números das vítimas mortais.











A sua obra corajosa em prol dos timorenses e em busca da paz e da reconciliação foi internacionalmente reconhecida quando, em conjunto com José Ramos-Horta, lhe foi entregue o Prémio Nobel da Paz em Dezembro de 1996.
Na sequência deste reconhecimento, Ximenes Belo teve oportunidade de se reunir com Bill Clinton dos Estados Unidos e Nelson Mandela da África do Sul.
Após a independência de Timor-Leste, a 20 de Maio de 2002, a saúde do bispo começou a esmorecer perante a pressão dos acontecimentos que tinha vivido.
O papa João Paulo II aceitou a sua demissão como administrador apostólico de Díli em 26 de Novembro de 2002.






Após se ter retirado, Ximenes Belo viajou para Portugal para receber tratamento médico.
No início de 2004, houve numerosos pedidos para que se candidatasse à presidência da república de Timor-Leste. No entanto, em Maio de 2004 declarou à televisão estatal portuguesa RTP que não autorizaria que o seu nome fosse considerado para nomeação"Decidi deixar a política para os políticos".










Com a saúde restabelecida, em meados de 2004 Ximenes Belo aceitou a ordem da Santa Sé para fazer trabalho de missionação na diocese de Maputo, como membro da congregação dos Salesianos em Moçambique.
D. Ximenes Belo é doutor «honoris causa» pela Universidade do Porto, por proposta da respectiva Faculdade de Letras (investido em Outubro de 2000, juntamente com Xanana Gusmão e José Ramos-Horta).